Procurar profissionais adequados às necessidades de uma organização e dentro do perfil desejado pode parecer uma tarefa simples, no entanto, essa busca exige persistência, habilidade e experiência de forma a se definir qual o melhor perfil para a vaga em aberto.

É importante também perceber qual o candidato que apresenta a maior probabilidade de se adaptar à política da empresa.

A política empresarial é um dos fatores mais importantes para uma organização, uma vez que ela estabelece as bases da organização através da definição clara dos objetivos, desafios e metas a alcançar. Baseadas na missão e visão da empresa, as políticas são fundamentais para a definição dos objetivos de uma organização, indicando o melhor caminho para o aproveitamento dos seus pontos fortes, diminuição dos seus pontos fracos e determinando o melhor posicionamento face à concorrência.

Devido a importância que a política da empresa tem nas organizações (uma vez que é ela que define as diretrizes que todos os membros devem seguir e respeitar) é imprescindível que, durante o processo de recrutamento, as empresas consigam selecionar aqueles candidatos que apresentam, à primeira vista, maior probabilidade de adaptação à política interna da organização.

Conseguir atrair e reter talentos é um dos grandes fatores de sucesso de uma organização. Mas esse processo não se deve centrar apenas em retribuições financeiras, como vencimentos mais elevados face à concorrência ou outros benefícios.

Verifica-se a existência de organizações que registam um turnover (índice que mede a entrada e saída de funcionários de determinada organização) acima dos 10%. Trata-se de um índice bastante expressivo e que deverá ser minimizado. A missão de recrutar e selecionar profissionais competentes poderá ser um processo compensador quando se encontram os melhores profissionais.

Cabe ao gestor desenvolver as práticas mais eficientes para garantir, não só a captação de talentos, mas como a sua retenção. Este terá que descobrir quais os fatores que incentivam cada um a fazer parte da organização.

Deixamos de seguida algumas estratégias com vista à captação e retenção de talentos:

Defina um plano percetível e justo de vencimentos e benefícios

Fazer as equipas felizes não é só uma questão financeira, mas devemos ter em conta que o vencimento é um fator importante.

Uma gestão adequada e equilibrada das remunerações é um dos pilares base da gestão de recursos humanos. Seguir uma política salarial correta, sem injustiças percetíveis à equipa, com justiça interna e coerência externa, é um pressuposto fundamental a seguir para manter as equipas de trabalho.

 Um plano de benefícios e vencimentos pode fazer toda a diferença para o colaborador.  À medida que este consegue entender as suas possibilidades de crescimento e desenvolvimento dentro da organização, sente-se apto pata organizar o seu futuro profissional, criando as sias próprias metas e fatores de incentivo.

Desta forma, invista num plano de benefícios e vencimentos que seja consistente, interessante e, acima de tudo, transparente e alcançável, que permita aos seus colaboradores visualizar as possibilidades de permanência e crescimento dentro da organização.

Desenvolva os talentos da sua organização

O recrutamento de recursos humanos é muito semelhante ao processo de prospeção de clientes. Deve-se apostar, não só na proposta feita aos candidatos, mas sim que esta transmita de forma clara a organização.

Os talentos que já fazem parte da organização devem ser desenvolvidos, pois são eles que muitas vezes atraem novos colaboradores. Coloque ao seu dispor formação. Apostar na formação ao longo da vida, colocando ao dispor das equipas ferramentas essenciais para o seu desenvolvimento pessoal é um dos fatores de maior destaque das empresas competitivas. A formação torna os colaboradores mais qualificados, mais motivados e com maior predisposição para a mudança, tornando-os exemplos no mercado onde atua.

Crie um ambiente agradável

Um bom ambiente de trabalho traduz-se num princípio básico para uma organização que quer atrair e reter talentos

Colocar à disposição da equipa de trabalho um ambiente limpo e funcional. O local de trabalho é considerado frequentemente pelos colaboradores como a sua segunda casa pelo que deverá apresentar-se como um local do qual a equipa se orgulhe.

Um ambiente visualmente estimulante e agradável, tendo em atenção a temperatura, luminosidade e temperatura apresenta um efeito positivo sobre a motivação e, consequente, produtividade das equipas.

Cabe ao gestor oferecer sempre as melhores condições de trabalho, investindo no espaço físico e na satisfação dos seus colaboradores. O desenvolvimento de programas de interação entre equipas, como atividades lúdicas, aniversários, são um bom exemplo de pequenas ações que podem tornar o ambiente a sua organização muito mais agradável.

Invista na qualidade de vida dos profissionais

Muito se tem falado em qualidade de vida, um conceito amplo, e que abrange diversos fatores distintos.

No contexto empresarial cabe ao gestor definir formas que melhorem a qualidade de vida dos seus colaboradores, levando a que estes se sintam satisfeitos e percebam que a empresa os ajuda a ter uma vida melhor, e não o contrário.

Mantenha uma prática de diálogo constante com os seus colaboradores. Tente perceber quais as suas necessidades reais. Esteja recetivo a mudanças. Pense em aspetos como horário flexível, possibilidade de trabalhar a partir de casa, disponibilização de creche e outras questões que mostram aos colaboradores a preocupação constante da empresa com o seu bem-estar.

O segredo é tentar seguir o exemplo da Dinamarca. De acordo com a ONU a Dinamarca é o país mais feliz do mundo. Bons vencimentos, bom sistema de saúde e igualdade entre os géneros são alguns exemplos que tornam este o país mais feliz do mundo.

E sabia que esta felicidade se deve à pela harmonia entre a vida profissional e pessoal?

 

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