O esquema e organização dos SME Instruments serão alvo de várias alterações que trazem consigo algumas novidades. O período de 2018-2020 será a fase final do Horizonte 2020 e representará algumas novidades e alterações face aos últimos anos.
O período 2018-2020 resultará nas seguintes novidades.
Não existência de tópicos
Numa tentativa de impulsionar a inovação em áreas que até agora não se encontravam inseridas nos 13 tópicos presentes no programa entre os anos de 2016-2017. Para o período de 2018-2020 não existirão tópicos definidos, o que se espera que seja traduzido num considerável aumento das candidaturas submetidas.
Maior dotação orçamental
Em linha com o esperado aumento das candidaturas submetidas, será igualmente aumentada a dotação orçamental do programa em comparação com o período anterior.
2018 | 2019 | 2020 | |
Fase I | 48 M € | 54 M € | 59 M € |
Fase II | 419 M € | 471 M € | 511 M € |
Maior enfoque nos resultados
A abolição dos tópicos resultará igualmente em alterações no método de avaliação das propostas. Enquanto que nos programas anteriores as 3 secções (Excelência, Impacto, Qualidade e eficiência de implementação) tinham o mesmo peso na avaliação das candidaturas. No período com início em 2018 a avaliação será efectuada com os seguintes ponderadores: 50% para o impacto da proposta e os restantes 50% serão divididos entre a excelência e qualidade e eficiência de implementação.
Esta alteração vem já confirmar a maior ênfase no impacto que as inovações possam traduzir nos mercados e nos cidadãos europeus. Os projectos que venham criar novos mercados ou que consigam vantagens disruptivas com a inovação introduzida num mercado já existente, terão consideravelmente mais hipóteses de serem financiados.
Avaliação em duas fases
A maior ênfase no impacto dos projectos conduzirá a alterações nos procedimentos de análise das candidaturas. Enquanto que na fase I não se esperam alterações face aos anos anteriores, na fase II o processo de avaliação será composto por duas partes.
A primeira fase resultará na submissão de um relatório resumo do protejo (similar com o que acontece até agora para a fase I).
A segunda fase consistirá em entrevistas presenciais realizadas em Bruxelas. O acesso à segunda fase será realizado por ordem decrescente do ranking de avaliação das propostas. Estas entrevistas serão realizadas até se esgotar a dotação orçamental do programa.
Nesta segunda fase as propostas serão classificadas com a nota “A” ou “B”. Apenas as candidaturas que passem todas as avaliações de qualidade e sejam classificadas como nota “A” poderão ser propostas para financiamento.